
A Justiça de Mato Grosso ordenou nesta segunda-feira (11) a retomada da prisão de Lumar Costa da Silva, acusado do assassinato da própria tia, Maria Zélia da Silva, em julho de 2019, em Sorriso. O crime chocou pelo grau de violência: além de esfaquear a vítima, o homem abriu o tórax dela e retirou o coração, que foi levado até a casa da prima da vítima.
Lumar foi considerado inimputável após diagnóstico de transtorno afetivo bipolar tipo I, e cumpria medida de segurança no Hospital Adauto Botelho, em Cuiabá. Em junho de 2025, ele foi liberado sob condições rígidas para morar com o pai em Campinas (SP), incluindo tratamento psiquiátrico contínuo, supervisão e uso obrigatório de medicação.
O juiz Geraldo Fernandes Fidelis Neto determinou a revogação da desinternação ao constatar que Lumar descumpriu as condições impostas, saindo da casa do pai sem autorização, abandonando o tratamento, interrompendo os remédios e respondendo a processo por violência doméstica contra a companheira. Tais fatos indicam regressão psicológica e aumento da periculosidade.
Foi estabelecido o retorno imediato à internação psiquiátrica, com proibição de transferência para unidade prisional comum. Atualmente detido em São Paulo, Lumar aguarda o recambiamento para o hospital psiquiátrico, onde será reavaliado antes de nova decisão judicial.
Fonte: Folha do Valle
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