
A paralisação nacional marcada por alguns grupos de caminhoneiros para esta quinta-feira não aconteceu e gerou forte rejeição dentro da própria categoria. Em vídeos, motoristas de várias regiões criticaram a tentativa de usar a profissão para fins políticos, afirmando que não aceitam ser envolvidos em movimentos sem representatividade.
A greve, divulgada nas redes sociais, prometia adesão em todo o país, mas lideranças reconhecidas negaram participação e denunciaram que a mobilização partiu de grupos isolados, sem diálogo com sindicatos ou entidades oficiais. Muitos caminhoneiros disseram não ter sido consultados e não reconhecem os organizadores.
A Polícia Rodoviária Federal informou que não houve pedidos formais para bloqueios, como determina o Código de Trânsito Brasileiro. Até as 8h desta quinta, não foram registradas manifestações, interdições ou aglomerações em rodovias federais no Distrito Federal, Rio de Janeiro, São Paulo e demais estados.
Nos vídeos, os caminhoneiros ressaltaram que as reivindicações legítimas, como frete baixo, custo do diesel e condições de trabalho ruins, não podem ser misturadas com disputas partidárias. Também denunciaram que influenciadores e grupos que não representam a categoria estão instrumentalizando a profissão.
A falta de apoio e a reação contrária da maioria consolidaram o fracasso da paralisação. Para muitos, a recusa em aderir foi uma forma de preservar a credibilidade da profissão e impedir que interesses externos falem em nome da categoria.
Fonte: Jornal Rio Branco
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